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9
O psicanalista fora do consultório
ano V - 2° semestre 1992
páginas
capa: Renata Tassinari
  



capa: Renata Tassinari

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EDITORIAL  
TEXTOS  
Aqui se relata uma experiência em formação com trabalhadores de saúde mental, com a preocupação de que fosse fiel à natureza da psicanálise: não atender diretamente às demandas, mas compreendê-las e lidar com elas.
 
Idéias suscitadas pela leitura do trabalho "Instituição, Formação, Psicanálise".
 
A que serve a manutenção do discurso da "saúde mental" na rede pública? Apesar dos avanços rumo a um modelo mais humano de atendimento, ainda resta muito a ser feito nesta direção.
 
O Hospital servia ao ocultamento do que a sociedade queria evitar. Hoje, tira do anonimato, implicando os que transitam nele com aquilo que não encontra continência no social.
 
Com a publicação deste texto, Percurso afirma o seu interesse em difundir produções psicanalíticas vindas de lugares e culturas menos conhecidas em nosso meio. Fazendo circular estes textos, teremos mais contribuições para pensar não só como diferentes sociedades produzem teorias diferentes ( e o que haveria de ideológico nelas), mas também como produzem subjetividades diferentes. O psiquismo, tecido dentro de uma determinada sociedade, em um determinado momento de sua história, carrega em suas produções - tanto científico/tecnológica como a da subjetividade - as marcas da época e do lugar em que se dá. Isto nos ajuda a pensar em uma psicanálise não fechada - não completa - produzindo e sendo produzida. É um convite para participar mais ativamente deste processo.
 
O Caso Dora é um momento de virada nas noções de Édipo e de transferência. Este artigo analisa algumas implicações históricas, teóricas e clínicas desta transformação.
 
As duas primeiras partes deste artigo foram publicadas no número 8 de PERCURSO. Nesta terceira e última parte, a autora ilustra seu ponto de vista com um exemplo tirado da literatura mística.
 
O psicótico não sofre de um excesso de fantasias, mas da falta de um suporte fantasmático capaz de plasmar o seu desejo. Tese polêmica, pois implica rever a noção de delírio e várias outras.
 
 


ENTREVISTA  
Em Bonneuil nada se quer saber da loucura de cada um, mas a psicanálise inspira de ponta a ponta a montagem institucional da escola. Dado essencial: para que a análise pessoal possa ser plenamente vivida, ela é feita sempre fora da escola.
 
LEITURAS  
Resenha de "Nome, figura e memória: a linguagem na situação psicanalítica" Pierre Fédida. São Paulo, Escuta, 1992. 236 p.
 
Resenha de "A inocência e o vício" - Jurandir Freire Costa. Rio de Janeiro, Editora Relume Dumará, 1992, 195 p.
 
Resenha de "A rua como espaço clínico/ acompanhamento terapêutico" - organizado pela Equipe de Acompanhantes Terapêuticos do Hospital-Dia A Casa. São Paulo, Escuta, 1991, 247 p.
 
Resenha de "Exílio e Tortura' - Marcelo e Maren Viñar. São Paulo, Escuta, 1992. 154p.
 
 

     
Percurso é uma revista semestral de psicanálise, editada em São Paulo pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae desde 1988.
 
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