capa: Paulo Pasta
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EDITORIAL | | TEXTOS | Em meio ao reconhecimento social da psicanálise, como não perder a potência disruptora que germinou desde seu nascimento, e a fez fecunda? A Psicanálise é o exercício da diferença no sentido de permitir que sujeito e objeto possam ser elevados a categoria da Coisa. Ao utilizar uma citação de Schelling em seu artigo sobre o "unheimlich", Freud a desloca do seu sistema original de referência e a interpreta num sentido oposto a este. O efeito anorexia em uma adolescente surge como a convergência de posições inconscientes. Ao introduzir na psicanálise não apenas um novo objeto, fenômeno ou atividade, o autor inglês provoca um rearranjo de seu campo de problemas. Uma situação que coloca questões espantosas para as imagens usuais do que é a delinquência, a posição do terapeuta e o destino do desejo inconsciente. A herança teórica e política deixada por Lacan vem se prestando a usos que questionam a ideia, levantada por ele, de que a psicanálise é fudamentalmente ética. | |
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ENTREVISTA | O psicanalista argentino Luís Hornstein esteve em São Paulo, no mês de outubro de 1998, a convite do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, quando proferiu duas conferências e dirigiu um seminário... | LEITURAS | Resenha de "Freud e o problema do poder" - Léon Rozitchner. São Paulo, Editora Escuta, 1989. 189 p. Resenha de "Agenda de psicanálise" - Coordenação: Daniela Ropa e Denise Maurano. Rio de Janeiro, 1a edição, Xenon e Produtora Cultural Ltda., 1989. | CRÔNICAS | Texto elaborado por: Joelle Gordon; M. Alípia de Salles Guimarães; M. Antonieta Whately; M. Auxiliadora Cunha Arantes; M. de Fátima Vicente e M. Silvia Mesquita Bolguese - Psicanalistas, membros do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. | |
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